(pt) luta fob: Como construir um Sindicato Autônomo
a-infos-pt ainfos.ca
a-infos-pt ainfos.ca
Quarta-Feira, 16 de Junho de 2021 - 08:25:43 CEST
- Previous message (by thread): (pt) France, UCL Toulous - Chamada para a manifestação de 12 de junho: as lutas sociais contra a extrema direita e seus ideais (ca, de, en, fr, it)[traduccion automatica]
- Next message (by thread): (pt) France, UCL AL #317 -Segurança: Napoleão, superestrela da reação (ca, de, en, fr, it)[traduccion automatica]
- Mensagens ordenadas por:
[ data ]
[ tópico ]
[ assunto ]
[ autor ]
Essa cartilha não é uma receita mágica ou acabada para a construção de uma
organização sindicalista revolucionária. Aqui os camaradas encontrarão algumas
informações sobre a história da FOB (Federação das Organizações Sindicalistas
Revolucionárias do Brasil), métodos de trabalho de base, resolução e prevenção de
problemas, formas de organizar um sindicato, formas de organizar a resistência e
a luta, dentre outras. Esperamos que ela seja um instrumento a mais na longa
caminhada de reorganização da nossa classe. ---- Essa cartilha é voltada
principalmente para onde o sindicalismo revolucionário está iniciando. Aqui
partimos do princípio de que "onde há opressão, também há resistência". A luta e
a organização popular podem ser desenvolvidas em todos os setores e realidades. O
militante revolucionário sempre se opõe a uma opressão real, não atua por
conveniências ou facilidades. A história da classe trabalhadora demonstra que a
luta coletiva nos contextos mais difíceis (em regimes de escravidão, ditaduras,
com jornadas de trabalho excessivas, etc.) foram essenciais para o povo
conquistar direitos.
O militante, consciente de sua missão histórica e estratégica, nunca deve admitir
que a luta é impossível. Não deve pretender lutar sozinho, mas sozinho ou com
poucas pessoas é possível iniciar e, com paciência e persistência, desenvolver
grandes movimentos.
Esta cartilha é voltada aos operários, desempregados, donas de casa, catadores,
terceirizados, camponeses, estudantes, indígenas, professores, favelados, dentre
várias outras condições de trabalho e de vida que se encontra o nosso povo. Ainda
que seja impossível abarcar aqui toda essa diversidade de situações, e, ainda que
o conteúdo dessa cartilha seja limitado pelas experiências que ela se baseia, a
verdadeira superação desse problema só acontecerá de fato com a filiação de
setores cada vez mais plurais para o sindicalismo revolucionário, e que eles
próprios façam suas vozes e demandas serem ouvidas dentro da grande federação e
da luta comum.
É necessário romper já com a tradição de sindicalismo socialdemocrata e
conservador que paralisa e boicota as lutas populares em troca de votos e
privilégios. Mas também é importante compreender que no Brasil apenas 10,6
milhões (11,2%) da classe trabalhadora é sindicalizada (IBGE, 2020). Assim, a
lutas dos trabalhadores não pode ser resumida ao sindicalismo oficial e existe
uma massa de trabalhadoras e trabalhadores fora destas entidades com os quais
devemos nos organizar.
O nosso povo desenvolveu durante uma longa experiência coletiva formas de
resistência para defender suas condições de vida, seu bem estar e seus direitos.
Por isso, o militante revolucionário nunca parte do zero, ele também incorpora
essas várias expressões seculares de resistência popular buscando fortalecê-las
com uma nova estratégia e programa, o sindicalismo revolucionário.
A indignação individual é fundamental, mas ela só terá força de contestação real
se estiver organizada em coletivo; e sua força será tão maior quanto se
transformar em organização e ação de massas. Com o passar do tempo o isolamento
só leva a frustração, a acomodação e ao medo, e o sistema é quem ganha. O
problema também está naqueles que sabem disso e nada fazem.
Infelizmente, muitas iniciativas de grupos autônomos e combativos no Brasil são
meramente locais, não se lançam a tarefa de nacionalização ou massificação local,
interpretam a ação direta como mera "violência pontual", morrem por desagregação
interna sem deixar grandes legados ou aparecem apenas nos momentos de ascensão
das lutas, sempre reativos à conjuntura, mas sem determiná-la por sua ação criadora.
Essa cartilha serve para inspirar a todos que decidiram romper a apatia e as
formas limitadas de resistência e partir para a ação e organização revolucionária
das massas trabalhadoras em todo Brasil.
Boa leitura!
https://lutafob.org/8997/
- Previous message (by thread): (pt) France, UCL Toulous - Chamada para a manifestação de 12 de junho: as lutas sociais contra a extrema direita e seus ideais (ca, de, en, fr, it)[traduccion automatica]
- Next message (by thread): (pt) France, UCL AL #317 -Segurança: Napoleão, superestrela da reação (ca, de, en, fr, it)[traduccion automatica]
- Mensagens ordenadas por:
[ data ]
[ tópico ]
[ assunto ]
[ autor ]
Mais informações acerca da lista A-infos-pt