(pt) A hora chegou? Anarquistas da Ucrânia, guerras tarifárias e expropriação de ladrões By A.N.A.
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Segunda-Feira, 6 de Dezembro de 2021 - 08:24:08 CET
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Por vários meses, a Ucrânia tem sido engolfada em instabilidade social, o que
periodicamente diminui antes de acender-se novamente. Os preços draconianos do
gás com os quais o residente médio está gastando a maior parte de sua renda na
Europa, estão fechando várias empresas e muitas das 700-800 pessoas cujas vidas
são diariamente tiradas pela pandemia têm sido enfraquecidas pelo frio em suas
casas. Em 25 de outubro, houve uma manifestação em Zhytomyr contra o aumento nos
preços do gás e aquecimento, crescendo ao ponto de um ataque ao escritório da
Zhytomirgas JSC. Quando ninguém saiu para negociar com os manifestantes que se
reuniram em frente à empresa, quebraram as portas e entraram. Quando chegaram aos
andares superiores e finalmente encontraram o presidente, ele disse que sua
empresa não define as tarifas. Foi forçado a descer para a rua e reportar aos
manifestantes, mas o gerente, tendo concordado anteriormente, desapareceu. Os
manifestantes assinaram uma declaração contendo, entre outras coisas, demandas
como a contenção do aumento das tarifas, o banimento da supressão de suprimentos
de gás durante a estação de aquecimento e o retorno das redes de gás à
propriedade de comunidades urbanas e rurais. Assim, o que escrevemos sobre no
começo deste outono está gradualmente se transformando em realidade.
Cracóvia também não fica de fora dessa fúria. Depois da longa desativação de
bairros e vilas arranjadas pela Kharkivgas JSC para extorquir as dívidas dos
residentes, os grupos ativistas da questão do gás de toda a região bloquearam, em
16 e 17 de outubro, uma das entradas da Cracóvia. Alguns desses grupos existem há
muitos anos e, durante esse tempo, têm conseguido parar o desligamento de gás
e/ou eletricidade para dezenas de famílias ao diretamente barrar veículos de
brigadas de gás ou processos contra a empresa; outros apareceram apenas depois do
governo suspender o banimento de agosto passado que desligava o abastecimento
residencial durante a quarentena. O protesto coberto pelo jornal virtual
anarquista assembly.org.ua ressoou amplamente e levou ao retorno do gás no
assentamento mais afetado.
Em 7 de novembro, no 133º aniversário de Nestor Makhno, manifestantes delegados
pelo movimento do gás se reuniram para uma reunião pública na praça central de
Cracóvia e elegeram um grupo de trabalho para receber constantemente as
reclamações da população sobre quaisquer conflitos, e para ajudar a resolver
problemas com empresas de energia. Diferente da ação no anel viário de Cracóvia,
desta vez não haviam bandeiras nacionais. Deve ser um passo intermediário no
caminho do objetivo principal: a transição da Kharkivgas JSC em propriedade
municipal sob controle popular de baixo para suprimento de energia residencial a
preço mínimo (agora 95,5% de suas ações pertencem à corporação privada DF Group,
com contas estrangeiras).
Além disso, ainda não encaramos as consequências da abertura do mercado de terras
agrícolas de 1o de julho de 2021. A região da Cracóvia agora é uma das três que
mais vende terras no país, e pode-se imaginar o que pode começar quando abre-se
um fluxo de camponeses sem terra para encher a metrópole à procura de trabalho! A
intensificação das viagens pela região e a atividade midiática inevitavelmente
requer mais recursos. Você é bem-vindo a apoiar o coletivo através dos fundos, em
USD ou EUR, por estes dados bancários: XXXX. Cada centavo será uma contribuição
ao desenvolvimento do trabalho!
Por outro lado, a maior ação própria dos anarquistas de Cracóvia no momento ainda
é a intervenção de rua anti-policiamento durante a marcha LGBTQ+ em 12 de
setembro, a qual foi anunciada com maior antecedência do que as manifestações
semi-espontâneas do gás. Na primeira metade do ano, nós não éramos sequer capazes
de tais atos, mas agora precisamos nos mobilizar mais ativamente. Um novo 1917
está à porta.
Seria pertinente recordar o que disse um anarquista italiano no começo de agosto,
sobre os protestos do passe verde: "outra razão para tomar as ruas é quebrar a
frente unida daqueles que são contra o passe verde' por motivos burgueses, com
uma mentalidade de empresários que só querem ter seus próprios lucros, mesmo se
estão na base da pirâmide de exploradores.[...]É o mundo do lucro que deve ser
destruído, e é um mundo de liberdade, auxílio mútuo e equilíbrio entre homem
(sic) e natureza que deve ser totalmente repensado, o mundo das commodities deve
chegar ao fim e, se não formos e esfregarmos na cara das pessoas, eu não sei quem
o fará em nosso lugar. Ir às ruas também significa não ter o filtro da
comunicação da mídia do regime atual; falar com as pessoas diretamente é a melhor
forma de sentir o clima a nossa volta.[...]Depois desses primeiros dias de
mobilizações, nos quais simplesmente expressamos oposição em palavras - algo que
aconteceu em várias ruas europeias com mais ou menos determinação -, temos que
encontrar propostas locais, mas não apenas, para resistir, junto com aqueles que
querem lutar, com aqueles que dizem que não querem essas imposições e estão
prontos para fazer coisas que nunca fizeram antes. É aqui que nossa história
anarquista pode ser uma grande ajuda, para evitar controle e repressão, mas,
acima de tudo, para ter propostas concretas de luta e solidariedade com aqueles
que perderão seus empregos e não serão capazes de ganhar a vida, com aqueles que
recusam controle social invasivo, com aqueles que pensam que o sistema de
produção técnico-industrial é, na verdade, um problema e, talvez, também com
aqueles que percebem que tudo isso deve ser repensado de uma vez por todas de
forma revolucionária, sabendo que palavras não são suficientes[...]".
Avante sob bandeiras pretas! Saúde e Anarquia!
Para nos contatar - assembly-media riseup.net
Fonte:
https://libcom.org/news/time-has-come-anarchists-ukraine-tariff-wars-expropriation-robbers-22112021
Tradução > Sky
agência de notícias anarquistas-ana
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