(pt) [País Basco]"O comunismo libertário é uma verdadeira alternativa política a qualquer variedade do capitalismo" By A.N.A. (ca, en)
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Segunda-Feira, 9 de Agosto de 2021 - 09:51:13 CEST
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* A CNT presta homenagem em Artxanda aos revolucionários de 1936. ---- * Todos
nos lembramos dos Durrutis, dos Montsenys, mas é o trabalho de formiga, dia após
dia, com as pessoas da vizinhança, com as pessoas no trabalho, que fez com que o
anarcossindicalismo se tornasse uma ferramenta útil", foi apontado à frente do La
Huella. ---- Cerca de quarenta pessoas participaram da homenagem que a central
anarcossindicalista organiza a cada 19 de julho em Artxanda (Bilbao). Este ano
foi realizada uma oferenda de flores e uma militante da CNT, Endika Alabort,
dedicou algumas palavras aos homens e mulheres que impediram o fascismo em 1936.
Nas linhas seguintes coletamos o que foi dito na frente do La Huella, que Irola
Irratia gravou em áudio (disponível em seu canal no Telegram) e também carregou
no youtube (youtube.com/watch?v=piHZOYL8IHY).
Este 19 de julho marca o 85º aniversário da Revolução Social de 1936. A última
grande revolução no Ocidente, que serviu de exemplo para as transformações
sociais atuais como a de Rojava, que também começou em 19 de julho.
Homens e mulheres humildes e trabalhadores que sofriam diariamente a miséria,
pessoas comuns, conseguiram derrotar um golpe de Estado, e lutaram contra um
exército profissional com décadas de experiência em massacrar povos como o
marroquino, pondo fim às mobilizações operárias, e que teve o apoio total das
ditaduras fascistas e das democracias ocidentais. Mas o que começou em 19 de
julho de 1936 foi mais do que a Guerra Civil, foi a grande transformação social e
econômica, a Revolução Social. Os trabalhadores, com base na autogestão, campos e
fábricas coletivizados, os administravam. Eles mostraram que é possível funcionar
sem capitalistas, que são os trabalhadores que criam riqueza. Eles cumpriram o
objetivo que o sindicalismo deve ter, se for revolucionário: fazer a economia
funcionar sem exploração e exploradores.
Isto não aconteceu de forma espontânea. Décadas de trabalho, difundindo ideias
libertárias, trazendo o anarquismo para baixo da torre de marfim e
transformando-o em uma verdadeira alternativa política, criando um mundo de
trabalhadores paralelo ao burguês. E no que diz respeito à CNT, aproximar as
massas trabalhadoras do anarcossindicalismo, sendo uma ferramenta útil para a
classe trabalhadora. Todos nos lembramos dos Durrutis, dos Montsenys, mas é o
trabalho de formiga, dia após dia, com as pessoas da vizinhança, com as pessoas
no trabalho, que fez do anarcossindicalismo uma ferramenta útil e do comunismo
libertário uma verdadeira alternativa política a qualquer variedade do capitalismo.
Hoje, se disséssemos a qualquer um que a alternativa ao capitalismo estava ao
virar da esquina, seríamos marcados como alienados. É uma sociedade diferente, a
classe trabalhadora não é a mesma, e os problemas que enfrentamos mudaram.
Entretanto, é importante lembrar datas como estas. Não para romantizar o passado,
não para colocar essa geração sobre um pedestal ou torná-la santa: nosso objetivo
deve ser construir um futuro, não para recriar o passado. Esta geração nos
mostrou que é possível viver sem capitalismo, em autogestão, com igualdade e sem
exploração. Devemos resgatar os sucessos e deixar de lado os erros de 1936.
Ainda mais quando o capitalismo se desvia, destruindo tudo o que toca: mais
guerras e violência, crise climática acelerada, mercantilização de todos os
aspectos da vida... O que eles estão colocando na mesa é o ecofascismo, uma saída
autoritária para ter tudo amarrado e bem amarrado. As democracias burguesas não
são mais suficientes para eles. Se olharmos para o Reino da Espanha, o Regime de
78 ainda está cambaleando, e as alternativas parlamentares foram cooptadas. Isto
nos deixa uma década pela frente que será fundamental não apenas para a classe
trabalhadora, mas para sustentar a vida de uma forma digna. É por isso que temos
que insistir na organização da classe trabalhadora, no mundo do trabalho e nos
bairros e vilarejos.
Estas são todas as razões pelas quais estamos aqui hoje, por que devemos
lembrar-nos daqueles homens e mulheres trabalhadores que, diante do fascismo mais
sanguinário, enfrentaram-no, sim, mas também construíram e puseram em movimento
um novo mundo. Termino com uma citação de Durruti, repetida mil vezes, mas não
menos válida para isso:
"As ruínas não nos assustam. Sabemos que só herdaremos ruínas, porque a burguesia
tentará arruinar o mundo na última fase de sua história. Mas não temos medo de
ruínas porque carregamos um mundo novo em nossos corações. E esse mundo está
crescendo neste exato momento".
Fonte:
http://www.cnt-sindikatua.org/es/noticias/el-comunismo-libertario-en-una-alternativa-politica-real-ante-cualquier-variedad-de-capitalismo
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
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