(pt) France, Union Communiste Libertaire - Nenhum de nós estará livre até estarmos todos livres! (en, fr, it)[traduccion automatica]
a-infos-pt ainfos.ca
a-infos-pt ainfos.ca
Segunda-Feira, 30 de Setembro de 2019 - 09:56:52 CEST
28 de setembro, o Dia Internacional do Direito ao Aborto, será mais uma oportunidade para
as mulheres de todo o mundo demonstrarem esse direito fundamental de descartar seus corpos
e não morrer de um aborto selvagem. A luta pelo aborto é uma questão de vida ou morte: 1
mulher morre a cada 9 minutos de um aborto clandestino no mundo. Um em cada dois abortos é
ilegal e, portanto, perigoso e traumático para o corpo. Além disso, os ataques
anti-escolha estão se multiplicando em todos os lugares, inclusive onde o aborto parecia
definitivamente adquirido. O direito ao aborto não é apenas uma questão feminista, é
também uma questão de classe para as mulheres mais pobres que não podem se dar ao luxo de
ir ao exterior ou a clínicas privadas.
Uma situação internacional díspar
No mundo, apenas cerca de cinquenta países permitem o aborto, sem condições de cumprir
(exceto prazos legais). Para outros países, a situação varia de proibição total a
legislação extremamente restritiva (em caso de estupro, perigo à saúde da mulher ou
malformação fetal). Na Europa, a situação é mais favorável, mas o aborto costuma ser um
obstáculo (falta de estruturas locais, cláusula de consciência dos médicos, sem apoio
financeiro dos estados etc.)
Todas as mulheres não podem fazer um aborto na França
Aqueles que descobrem a gravidez além da décima segunda semana ou que não encontraram uma
solução antes desse período não podem abortar. Isso não impediu a rejeição da prorrogação
do prazo de 14 a 16 semanas proposto na última lei de saúde. A única solução é, portanto,
ir ao exterior para fazer um aborto, mas isso tem um custo e, portanto, não é viável para
as mulheres mais precárias ou vítimas de violência doméstica que têm dificuldade em
justificar uma ausência de pelo menos dois dias
O aborto continua sendo um direito de defender
Nos países que permitem o aborto, a batalha está agora em torno dos recursos alocados
(locais para o aborto, médicos treinados, apoio financeiro), mas também na hora de
estender. Além disso, devemos encerrar os discursos infantilizando as mulheres, que
precisam de leis para saber quando podem ou não abortar. As mulheres não precisam de
legisladores que decidam por elas sobre questões morais, religiosas ou filosóficas.
TUDO NA RUA 28 DE SETEMBRO, PARA MAIS UM DIA DE SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL
O dia 28 de setembro será uma nova oportunidade para reivindicar esse direito fundamental
de dispor de nosso corpo, de viver uma sexualidade segura e dissociada de procriação, de
decidir livremente ser mãe ou não.
No dia 28 de setembro, lutaremos aqui e agora:
* que recursos financeiros sejam dados a centros de aborto e centros de planejamento para
que sejam acessíveis a todos em todos os territórios
* educação sexual forneça opções gratuitas e informadas para todos
* garantir que as técnicas de aborto e apoio às mulheres façam parte do treinamento
inicial dos profissionais de saúde
* para que a cláusula de consciência dos profissionais de saúde seja removida
* garantir que os prazos para o aborto sejam pelo menos baseados nos países mais
progressistas da Europa
* para o aborto ser descriminalizado em todo o mundo
AS MULHERES SABEM O QUE É BOM PARA ELES: ABORTO GRATUITO, GRATUITO E ACESSÍVEL !
https://www.unioncommunistelibertaire.org/?Pas-une-de-nous-ne-sera-libre-tant-que-nous-ne-le-serons-pas-toutes
Mais informações acerca da lista A-infos-pt