(pt) uniao anarquista UNIPA: A crise social da Venezuela e o avanço imperialista na América Latina
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Quinta-Feira, 31 de Outubro de 2019 - 08:39:09 CET
"Yankee, vai para casa!", tradicional expressão contra a guerra imperialista norte
americana na Améria Latina ---- Nos últimos meses a crise social na Venezuela tem se
agravado com o ataque imperialista utilizando-se do fantoche Juan Guaidó para aumentar a
instabilidade do Governo Maduro e impor uma guerra civil ao país. ---- Aproveitando o
avanço da direita no Continente, como o início do Governo Bolsonaro/Mourão no Brasil, o
imperialismo estadunidense orquestrou a fraude da autoproclamação como presidente da
Venezuela de Guaidó, líder do partido de direita Voluntad Popular e representante da
fração burguesa títere do imperialismo. Para isso, o Governo Trump articulou o Grupo de
Lima (Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México,
Panamá, Paraguai e Peru) e também contou com a cumplicidade das potências da União Europeia.
A sanha imperialista aprofundou a crise social, jogando a Venezuela às portas de uma
guerra civil. Os violentos conflitos no país têm provocado a fuga de milhares de
venezuelanos para os países vizinhos. A Agência das Nações Unidas para os Refugiados
(ACNUR) afirmou, em junho deste ano, que o número de refugiados chega a 4 milhões de
venezuelanos.
O que explica a crise venezuelana?
A crise econômica e social da Venezuela deve ser compreendida com a combinação de diversos
fatores, entre eles:
Grafite em muro na Venezuela
a posição da Venezuela como reserva energética e de mineral (a maior reserva de petróleo
do mundo);
o poder do imperialismo norte-americano na determinação do preço do petróleo e a busca por
controlar os mercados regionais e se tornar menos dependente do petróleo dos países árabes;
a dependência econômica venezuelana do mercado de petrodólares;
o poder político-militar dos EUA para impor sanções e controlar reservas econômicas de
outros países;
as experiências de gestão popular (ainda que tuteladas pelo Estado);
o fortalecimento do setor militar e dos gestores chavistas-maduristas;
a ação política das frações da direita venezuelana;
o papel do subimperialismo brasileiro; e, por fim,
mais uma tentativa de golpe da burguesia títere venezuelana com a autoproclamação de
Guaidó como presidente interino.
Romper com o Estatismo, construir a Revolução Social!
Em caso de uma invasão imperiali
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