(pt) Coletivo Ação Direta - CAD: EM DEFESA DE UMA GREVE GERAL COMBATIVA FEITA PELA BASE
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Terça-Feira, 4 de Julho de 2017 - 12:39:58 CEST
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O governo Temer desmancha dia após dia, atolado em denúncias e escândalos de corrupção,
que compõem o DNA do Estado burguês, isso sem contar a impopularidade que faz parte do seu
governo. Agora, até mesmo os setores que compõem o capital financeiro, que apoiaram
incisivamente o governo Temer após o golpe parlamentar de 2016, estão abandonando o barco
que afunda cada vez mais. E mais importante e, talvez decisivo, é o fato de que o Governo
Temer tem falhado ao agir de acordo com os interesses do Capital - Temer tem demorado
demais para atingir o objetivo das classes dominantes de aprovar as "reformas" trabalhista
e previdenciária. Isso explica, ao menos parcialmente, a ampla divulgação do envolvimento
do Presidente da República no escândalo de corrupção da JBS nos meios da grande mídia.
Agora, qual a saída para a classe trabalhadora, diante de todo esse contexto de crise
política, econômica e da iminência da perda de direitos sociais e trabalhistas,
conquistados historicamente com muita luta?
Para os setores que representam o projeto de capitalismo de Estado, ou seja, o bloco
representado pelo PT, PCdoB e suas linhas auxiliares, a saída consiste na realização de
eleições diretas. Ou seja, a saída, para esse setor, é institucional, mesmo diante da
exposição da natureza profundamente corrupta e alienante do Estado burguês, exposta de
ponta a ponta. Ainda, munido de profunda desonestidade e aproveitando da agitação e
mobilização nacional da classe trabalhadora, o setor do social-liberalismo lança essa
campanha das "diretas já" na cola do projeto de construção da Greve Geral, como se fossem
esses os interesses da base - a qual sequer foi consultada para tal. Cabe apontar que as
"diretas já" também foram defendidas por setores conservadores e apoiadores do
neoliberalismo e da austeridade fiscal - todas, sem exceção, englobadas pelo governo
Temer, tão criticado pelo bloco social-liberal - como a Juventude do PSDB, no 55º
Congresso da UNE, e também pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), cujo
governo que durou de 1994 até 2002 massacrou a classe trabalhadora, privatizou empresas
construídas com o dinheiro do povo e destruiu direitos sociais. Mais ainda, os
social-liberais ignoram totalmente a materialidade dos fatos ao negligenciar os resultados
das eleições municipais de 2016, já que a direita assumiu a liderança em diversas cidades
e em capitais importantes - isso sem contar que o número de votos nulos, brancos e
abstenções bateram recordes, ganhando em mais de nove (9) capitais no Brasil. A classe
trabalhadora não vê perspectiva pela via eleitoral.
Visto que a proposta do bloco social-liberal só atende aos interesses de seus próprios
partidos e de setores conservadores, ou até mesmo de segmentos fascistas (Jair Bolsosaro
conta com 16% das intenções de voto para Presidência da República), a proposta defendida
pelos partidários da luta popular radical, ou seja, feita pelo povo e para o povo,
consiste na construção de uma Greve Geral Combativa feita pela Base, por tempo
indeterminado, ou, até que sejam revogadas todas as propostas de "reformas" que atacam os
direitos da classe trabalhadora, dos estudantes, dos aposentados, enfim, em síntese, do
povo brasileiro.
É fundamental pontuar que não se pode esquecer da importância dos sindicatos para a classe
trabalhadora. Os sindicatos devem ser meio de organização das forças dos trabalhadores, de
defesa dos seus interesses e moldados de tal forma que seus atos sejam postos em prática
pelos trabalhadores e para os trabalhadores. Sem qualquer subordinação a qualquer partido,
governo ou patrão. Hoje, a base deve por em prática a Greve Geral mais do que nunca, e tem
enfrentado resistência das lideranças - os parasitas da burocracia sindical, que agem por
interesses privados, nocivos à classe trabalhadora. Devemos exigir autonomia para os
sindicatos imediatamente. O sindicato existe em razão da base, sem autonomia, a luta
estará perdida.
EM DEFESA DA AUTONOMIA DA CLASSE TRABALHADORA!
POR UMA GREVE GERAL COMBATIVA, FEITA PELA BASE!
MORTE ÀS CONTRARREFORMAS!
LUTAR, CRIAR PODER POPULAR!
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