(pt) colectivo libertarioe vora: (SÁBADO) CONCENTRAÇÃO EM LISBOA CONTRA TRUMP E PELO FIM DO PATRIARCADO E DO ESTADO ---- Nem Trump, nem trampa: Mais presidentes não, Auto-gestão! (en)
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Sexta-Feira, 20 de Janeiro de 2017 - 09:10:24 CET
(Lisboa) Sábado, 21 de Janeiro, 15H, concentração junto à Embaixada dos Estados Unidos
(Av. das Forças Armadas) ---- No sábado, dia 21 de Janeiro, realiza-se a Marcha das
Mulheres em várias cidades do Mundo, pela igualdade, pela diversidade, pela justiça, pela
interseccionalidade das lutas no combate às várias opressões, pela convergência das nossas
comunidades de resistência, sob o mote #naosejastrump. Mas não basta que "Não sejas
Trump". ---- Não sejas trampas: Não sejas Presidente, não sejas Sistema, não sejas
Partido, não sejas Democracia-Representativa - foi Ela que elegeu o patife - não sejas
poeira-nos-olhos! Há que afrontar os agentes do cisheteropatriarcado e do capitalismo
neoliberal em todas as suas mutações. ---- O mandato de Trump apresenta-se como uma ameaça
a mulheres, queers, pessoas trans, imigrantes, pessoas não-brancas e animais não-humanas.
Para além dum aumento da discriminação e do risco de crimes de ódio (visto que estas
práticas encontram agora legitimação e incentivo no discurso político oficial), estes
grupos correm o risco de ver retrocessos no que toca às reformas favoráveis efectuadas nos
últimos anos de governação neoliberal.
O momento torna evidente a incipiência dos direitos conseguidos pelo reformismo; direitos
que alguns dizem adquiridos e outros conquistados, mas que não passam de "direitos
concedidos". Porque a verdade é que, entre presidentes que vão e presidentes que vêm, as
mulheres, as pessoas não-brancas, as imigrantes, as comunidades LBTQIA+ e as animais
não-humanas vêem-se sempre a ter de negociar com outrem o que podem ou não podem fazer com
o seu corpo. Que "liberdade" é esta, se estamos dependentes da aprovação de um grupo de
políticos, ou mesmo de uma maioria, para poder decidir sobre o nosso próprio corpo e como
performar/experienciar/viver nele? O estado é uma instituição cuja essência é autoritária,
opressiva e cisheteropatriarcal. A sua existência assenta, e tem como objectivo garantir,
o controle e a exploração dos corpos de umas em prol da acumulação de riqueza da minoria.
Há que construir e visibilizar as alternativas, que as há! É necessário que deixemos de
nos preocupar apenas com as materializações isoladas da opressão e desmantelemos o status
quo hierárquico que serve de pedra basilar ao sistema cisheteropatriarcal, mas sem cairmos
no erro de falar a partir do lugar inexistente de um sujeito universal neutro. A
resistência faz-se pela visibilidade e libertação de todas - mulheres, ciganas, queers,
imigrantes, com diversidade funcional, trans, negras, putas, vacas, porcas, cabras, ratas
e demais animais.
Assim, desde os nossos múltiplos lugares de enunciação, nós - as feministas, as
anti-especistas, as antifa, as fufas, as bissexuais, as queers, as heteras, as
não-monogâmicas, as galdérias - reivindicamos, não um novo mestre, mas a
auto-determinação. Queremos e somos capazes de auto-organização, horizontalidade e cooperação!
Fascismo Não!
Autogestão!
Feminismo de estado não é solução!
MAM-Portugal e Agenda Libertária Lx
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aqui: https://www.facebook.com/events/1809150286006313/
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