(pt) Coletivo Anarquista Bandeira Negra: Estado presente? A repressão atua fortemente (en)
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Quinta-Feira, 5 de Março de 2015 - 11:26:12 CET
O governo do Raimundo Colombo tem agido diretamente na destruição da educação pública em
Santa Catarina. Em Joinville, temos exemplos para citar sobre essa operação de desmonte: o
abandono sistemático da centenária Escola Estadual Conselheiro Mafra, o fechamento da
Escola Estadual Ruy Barbosa e da Escola Estadual Monsenhor Scarzello - no primeiro caso, o
prédio foi repassado para o governo federal instalar o IFSC, no segundo foi instalada a
Companhia de Patrulhamento Tático, ligada ao 8ª Batalhão de Polícia Militar, e a última
escola tem o indicativo de ser encaminhada para Ajorpeme, Associação de Joinville e Região
da Pequena, Micro e Média Empresa. Este cenário tem sido denunciado pelo movimento
estudantil e sindical. ---- O ano letivo de 2015 começou com a denúncia de trabalhadores e
trabalhadoras da educação, junto com pais, mães e estudantes, sobre a falta de condições
necessárias para começar as aulas na EEB Prof. João Martins Veras. No período marcado por
forte calor, era péssimo lecionar e estudar nos ambientes das salas de aula sem
ar-condicionado. Em Assembleia os/as trabalhadores/as com familiares e estudantes votaram
contra o retorno das aulas.
A Gerente da Educação Regional, Dalila Rosa Leal, cargo de confiança do governador
Colombo, foi pessoalmente esfriar a reivindicação. Inclusive, contou com a intervenção do
Ministério Público Estadual de Santa Catarina para iniciar o ano letivo com a força da lei.
Já no dia 13 de fevereiro, a Gerência Regional de Educação deu início ao processo
administrativo contra a companheira Viviane Souza Miranda, dirigente sindical do SINTE -
Regional Joinville. A companheira Viviane é uma militante em defesa da educação pública e
na valorização dos/as trabalhadores/as da área. No cenário de destruição do setor,
companheiras e companheiros dedicados/as como Viviane são fundamentais para conter o
abandono realizado pelo governador Colombo.
A educação pública é uma conquista das lutas populares organizadas. Por isso, o Coletivo
Anarquista Bandeira Negra se dispõe a lutar junto a companheira sindicalista e presta
solidariedade além das palavras, mas com combatividade, organização e luta. Afinal, onde
existe Estado, a repressão atua fortemente. Com os/as de baixo, ontem, hoje e sempre!
Protesto não é crime!
Por um sindicalismo classista, de base e combativo!
Lutar, Criar, Poder Popular!
Março de 2015,
Coletivo Anarquista Bandeira Negra
http://www.cabn.libertar.org/estado-presente-a-repressao-atua-fortemente/
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