(pt) Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) Declaração do III Encontro Regional Sul da Coordenação Anarquista Brasileira – 2015
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Quinta-Feira, 30 de Julho de 2015 - 13:20:58 CEST
[Regional Sul] Declaração do III Encontro Regional Sul da Coordenação Anarquista
Brasileira - 2015 ---- Nos dias 4 e 5 de julho, reunimos em Curitiba delegações do
Coletivo Anarquista Luta de Classe (Paraná), Coletivo Anarquista Bandeira Negra (Santa
Catarina) e Federação Anarquista Gaúcha (Rio Grande do Sul) para tratar da conjuntura
atual, a coordenação de nossas frentes de atuação sindical, estudantil e comunitária, e
também as campanhas da CAB para o próximo período. ---- Conforme indicado na análise do
último jornal Socialismo Libertário, o momento é de crescente retirada de direitos
sociais, com ajuste fiscal e aumento do custo de vida para os de baixo, que vem junto ao
projeto de expandir as terceirizações que implicam mais precarização e insegurança à
classe trabalhadora. O neodesenvolvimentismo do PT chegou a um limite e as tímidas
políticas sociais dão lugar a novas políticas de desmonte e corte de verbas nos serviços
públicos. Pautas conservadoras ganham força no debate nacional, acarretando em mais
criminalização da pobreza e também fomentando o preconceito racial, de classe e a
desigualdade de gênero, como são o caso da proposta de redução da maioridade penal e as
terceirizações.
Neste contexto, é fundamental resgatar princípios e práticas que são patrimônio da
esquerda e muito caros para nossa corrente libertária, como as formas combativas de luta
através de greves, piquetes e ação direta, sempre com o protagonismo e mobilização das
bases. Apesar da conjuntura de ataques, há importantes lutas de resistência em curso, que
precisam de força e apoio. O momento exige a superação das direções pelegas e burocratas
que tomam sindicatos e movimentos propondo soluções de gabinete e o fortalecimento de suas
candidaturas ao invés da ação direta popular. Resgatar as práticas e princípios de luta da
esquerda é também romper com o afastamento da política, vista como mercado de negócios e
cartas marcadas que abrem espaço para o conservadorismo.
É momento de seguir com a organização e mobilização em nossos locais de trabalho, estudo e
moradia, acumulando forças e fomentando a luta e a solidariedade no seio de nossa classe,
além de promover o intercâmbio de experiências e acúmulos de nossas frentes de trabalho. O
anarquismo especifista no sul do Brasil, através da Coordenação Anarquista Brasileira, não
exige nem mais nem menos que seu posto na luta, sempre junto aos setores oprimidos,
construindo um povo forte.
Não tá morto quem peleia!
Lutar, Criar Poder Popular!
http://anarquismo.noblogs.org/?p=288
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