(pt) UNPA, Ucrânia, Venezuela e Síria: o Imperialismo em Ação (en)
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Sexta-Feira, 6 de Junho de 2014 - 19:20:30 CEST
EUA apoia a oposição à Maduro para ampliar seu controle geopolítico na América Latina. ---
A situação internacional tem sido marcada pelas disputas imperialistas. No caso Sírio e
Ucraniano o conflito entre o Bloco Estados Unidos-União Europeia e China-Rússia. A
experiência de intervenção na Líbia, com aprovação da Zona de Exclusão Aérea para ação da
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) - uma organização militar dos países do
ocidente, houve a derrubada do governo Kadafi o que levou a Rússia e a China a se
posicionaram contra este tipo de medida na Síria e na Ucrânia. Na Síria o estado russo
possui a base militar de Tartus, no mar Mediterrâneo. O governo russo negociou com o
governo Sírio a entrega de arma química para ONU e enfraqueceu a posição político-militar
dos Estados Unidos, seus aliados internacionais (como França, Alemanha, Inglaterra e
Turquia) e a fracionada e heterogênea oposição conservadora e liberal.
Na Ucrânia a insatisfação popular contra a sistema político que governa o país foi
capitalizada pelos grupos de extrema direita e direita apoiado pelos governos ocidentais.
As disputas aumentaram a tensão entre EUA e Rússia que procuram manter e aumentar sua
presença política, econômica e militar na região. Com isso, os conflitos se acirraram na
medida em que grupos nacionalistas ucranianos depuseram o presidente eleito, por ser
contra o acordo de livre comércio com a União Europeia. Os nacionalistas pró-russos
passaram a reivindicar a separação da autoridade central de Kiev, com apoio da Rússia,
como aconteceu no caso da Crimeia e na manutenção da base militar de Sebastopol, no Mar
Negro.Tanto o ocidente, como a Rússia, alimentam o chauvisnismo, seja ele ucraniano ou
russo, em prol dos seus interesses político-militares e econômicos, como controle
territorial da região e fornecimento energético, principalmente de gás para Europa.
No caso da Venezuela temos o retorno de protestos de ruas, experiência histórica
venezuelana desde 1989, capitaneados e organizados por parte da oposição liderada por
Leopoldo López, do Partido Vontade Popular, contra o governo de Nicolas Maduro (PSUV),
sucessor de Hugo Chavez. Esses protestos apoiados pelos EUA através da National Endowment
for Democracy (NED) e da US Agency for International Development (USAID) e com aportes
financeiros da International Republican Institute (IRI) tem como objetivo desestabilizar o
governo de Caracas, uma vez que tem minoria parlamentar e se coloca contra o Projeto
Bolivariano. No entanto, o último candidato da Mesa de Unidade Democrátivo (MUD), atual
governador do estado de Miranda, Henrique Capriles, não esteve a frente das mobilizações
de ruas e atentados pelo país. Se constituiu como uma oposição moderada, mas no decorrer
dos processos se somou a mobilizações organizados por Leopoldo López.
Esse bloco oposicionista, com apoio norte-americano, tem como objetivo se associar ao
bloco pró-americano Aliança do Pacífico, hoje composto por Chile, México, Costa Rica,
Colômbia e Peru. Este bloco se insere na nova política americana que se direciona para a
Ásia-Pacífico, inclusive com deslocamento de tropas da Europa para o extremo oriente. Além
disso, os EUA procuram diminuir a dependência da importação de petróleo dos países árabes,
aumentando a compra de petróleo mexicano e venezuelano.
Somente o internacionalismo proletário e a revolução social são capazes de derrotar o
poder das potências imperialistas, destruir o sistema interestatal e estabelecer uma nova
ordem social, construída sobre os pilares da justiça e da liberdade. A tarefa dos
revolucionários diante das disputas intraburguesas e entre as potências imperialistas é a
defesa intransigente da revolução proletária. A única causa a ser defendida é a causa da
revolução, a única posição a ser tomada é aquela ao lado da tarefa histórica da classe
trabalhadora.
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