(pt) Brazil, Anarkio.net: Sindicalismo Revolutionario A-Info #20, May 2013 - Editorial + Polícia contra o professor
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Quarta-Feira, 8 de Maio de 2013 - 10:49:46 CEST
Os infinitos tons de vermelho e egro ---- O amor livre sempre foi um tema muito corrente
entre xs anarquistas, com o decorrer tempo tem tido, ao sabor dos tesões volvidos, grandes
variações e rofundamentos decorrentes das lutas, oques e conflitos que uma abordagem de
mor livre sugere. ---- página 03 ---- O que o 1 de Maio significa para nós é que temos uma
luta por nossa emancipação e que embora passados 127 anos, continuamos oprimdxs e
exploradxs, sob condições tão ruins como as que levaram aquelxs trabalhadorxs as ruas,
mesmo sabendo que era proibido, que a sindicalização livre era crime e que havia uma
aparato de repressão pronto para atacar as manifestações, bater em seus participantes (e
havia velhxs e crianças naquele meio!), prender aquelxs com um potencial de ameaça ao
sistema. ---- página 07
Editorial
Até que nossa emancipação seja
efetiva, não haverá segurança para xs
poderosxs e nem paz para xs oprimidxs.
Nessa guerra de classe, sim
estamos em uma e está escancarada
para todxs e atinge a todxs!
Pode se esconder, pode se iludir,
pode se drogar, pode fugir ... mas cedo ou
tarde ela o atingirá diretamente.
Nossa gente há muito tempo tem
tido baixas pelas doenças, pelas carestia,
pela miséria que é fonte da guerra,
guerra que permanece por milênios e
arrasta trilhões de seres com ela.
Nesse mês devemos reforçar a
nossa união contra a opressão e
exploração de onde quer que venha. Xs
travalhadorxs unidxs possuem uma força
de mudança enorme. São construtorxs
de um futuro mais justo, mas se não
fizerem a luta de rompimento, serão só
mais uma geração a serviço de alimentar
a guerra por riquezas, cobiça e ganância,
concentrando a produção em poucxs
seres e distribuindo dor e sofrimento aos
demais.
Já se escreveu muito sobre tal
assunto e há uma venda que encobre a
visualização de tal batalha.
Embora a venda nos impeça de ver,
ainda ouvimos os martires de Chicago e
seus conselhos de luta ecoar:
A luta por justiça, liberdade e
igualdade continuam!
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Polícia contra o professor
"Você sabia que professor apanha da polícia quando entra no Palácio dos Bandeirantes
para negociar com o governador? dos mais jovens aos mais velhos, a negociação é feita com
bomba de gás e cassetete!"
(Depoimento de uma professora do estado)
Por isso a comparação do professor com o policial sobre o pretexto de "ambos são
trabalhadores honestos que servem a nossa amada pátria" é falha. Sou professor e não sou
nem quero ser uma "autoridade", não uso uma arma na cintura, não agrido meus alunos e não
acredito em repressão como forma de educar, já está mais que provado que isso não funciona
bem nem com cachorro, só o estado e a burguesia acreditam em punições, porque lhes é
conveniente.
Para defender a propriedade privada: seguranças particulares.
Para defender o estado e toda sua podridão: policiais.
Para mudar esse quadro: professores, sejam eles ensinando os pobres a se revoltar dentro
de uma escola pública ou os filhos da burguesia a respeitar, entender que que somos todos
iguais independente da conta bancária do papai e que o capital é um inimigo a ser combatido.
Um professor luta por mudanças, um policial luta para que tudo permaneça exatamente como está.
Apoiamos a greve dos professores estaduais e não apoiamos a polícia!
Contra o capital, contra o estado, pela liberdade!
Ovelhas Negras
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