(pt) A revolução começa pela educação (en)
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Terça-Feira, 26 de Março de 2013 - 14:56:09 CET
O conhecimento é uma poderosa arma da qual devemos difundir da forma mais ampla possível.
O que nos interessa mais é que cada indivíduo desenvolva consciência e através dela
capacidade de analise, reflexão e ação. A ignorância só serve aos poderosos! --- Mas a
educação institucional se tornou uma referência obrigatória e dita a forma moral e
política da população. Existe uma desigualdade no processo educativo. Há modelos populares
que se importa mais com os resultados. Os esforços do MEC nesse sentido são de alterar a
forma de avaliação, nivelando por baixo as médias dos estudantes. Isso é importante porque
é necessário dizer que há uma mão de obra que tenha realizado os passos e obtido os
certificados atestando isso. É claro que ao se fazer uma análise mais acurada percebe-se
que são apenas conhecimentos elementares, sem nenhuma profundidade, sem qualidade nenhuma.
Em contrapartida, a espaços educacionais com o mais alto grau de preparo e que tem um
objetivo claro em uma sociedade autoritária, logo, hierarquizada. É formar um grupo
dirigente nas diversas áreas e que ditarão os rumos da sociedade em todos seus aspectos.
É claro que em uma pseudo-democracia, o fato não pode ser tão claro e deve ser floreado,
maquiado com um discurso que podemos entender como “igualitário”. O Estado omite nesse
discurso, transformado em lei magna do país. Mas a sua aplicação não corresponde ao
discurso. As pessoas tem direito, mas as relações censitárias é que dominam, ou seja, quem
tem condições econômicas é que usufruem das prerrogativas de direito no sistema. Veja o
exemplo das entidades de classe. No MTE e outros ministérios, quais as organizações que
possuem acesso livre nesses espaços? Em 90% dos casos, são as entidades empregadoras,
empresariais, as patronais que são atendidas. A influência e parceria é tal que se noticia
com frequência que nos encontros, congressos e reuniões dessas associações, sempre há
representantes do governo como ministros, presidentes e consultores correlatos. Essa
promiscuidade ocorre debaixo de nossos olhos, mas como a capacidade critica de nossa
população é irrisória, parece ser algo comum. De fato, a formação de uma população
ignorante é um sucesso para o capitalismo. Essa ignorância leva como explicamos, a
manutenção da desigualdade social e a modelos de harmonia social, nacionalistas,
filantrópicos (pode-se ler também como “pilantrópico”) e assistencialistas.
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